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It’s only rock’n’roll, but i like: uma comparação entre bandas e times da NBA

Ouvindo um dos últimos episódios do carismático podcast sobre basquete “Café Belgrado” (um salve pro pessoal do GIANNIS e assine o Café Belgrado) foi trazido à tona, em razão do dia mundial do rock, uma publicação internacional de 2011 que comparava os times da NBA a artistas desse estilo musical. Desnecessário explicar que, além das péssimas bandas escolhidas (Poison, Motley Crue, Cinderella e outras barbaridades), a publicação estava defasada.

Os membros do podcast então sugeriram atualizar essa relação entre bandas de rock e times da NBA. Uma comparação um tanto quanto inusitada, já que a NBA vive um auge de qualidade técnica e popularidade, enquanto o estilo musical está morto há duas décadas (faleceu com a criação do Nu Metal, do Creed e suas variantes).

Por essas razões, essa comparação seria um tanto quanto difícil, mas como tenho um conhecimento razoável sobre o estilo preferido pelos tiozinhos conservadores que descobriram a pouco que “The Wall” é uma obra política, resolvi tentar.

Mas para criar essa lista eu parti de algumas premissas claras. A primeira é que só entrariam bandas, afinal o basquete é um esporte coletivo. Mesmo artistas acompanhados por bandas famosas e que atuaram diretamente na criação de um som característico não entraram (E-street band, Crazy Horse, Revolution e assim vai). Segundo, escolhi bandas que tivessem maior identificação com rock do que com outro estilo, por isso não entram coisas interessantes como The Isley Brothers, Jackson 5 ou The Wailers.

Por fim, duas bandas foram eliminadas pela sua excelência, a primeira são os Beatles, melhor banda de qualquer estilo de todos os tempos. Compará-los com o Dream Team de 92 já seria um sacrilégio. Por isso ficaram de fora.

A segunda é o Led Zeppelin. O Led nem está entre as minhas bandas suuuuper favoritas, mas eles são o que de melhor que o Rock produziu como “Rock puro”. Todos os seus integrantes são talentosíssimos em suas áreas, suas músicas (mesmo as criadas) são o que de melhor o rock já produziu, portanto poderiam ser comparados com o time norte-americano de 1992 e por essa razão, foram eliminados.

Passada essa longa introdução, vamos a lista:

Los Angeles Lakers – The Rolling Stones

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Para começar essa lista, nada mais fácil de começar pelo óbvio. Stones e Lakers são sinônimos de rock e NBA: possuem longevidade, suas marcas são reconhecidas até por aqueles que não prestam muita atenção e, nos dias atuais, seus líderes, apesar de estarem na capa da gaita (Jagger e LeBron), estão até que bem para a idade.

Boston Celtics – AC/DC

Após definir quem é o Lakers do rock, fica mais fácil definir quem é o Celtics, afinal esses times sempre vem junto na conversa. Com Led e Beatles excluídos achei que o acêdêcê seria a melhor representação do time de Boston. Como é impossível comprar as torcidas dos times com os fãs das bandas (novamente, os tiozinhos da motoca, todos uma mistura de Régis Tadeu com bancários), precisei de outros fatores para realizar essa comparação. 

Ao contrário dos Stones que flertaram com outros ritmos como o reggae e a música disco, o AC/DC sempre fez a mesma música repetidas vezes, presos a um modelo/passado. Tal qual os torcedores do Celtics que não curtem um jogador com um pouco de melanina. Ambos, time e banda, tiveram protagonistas melhores (Bill Russell/Bon Scott), mas preferiram os mais estridentes/brancos (Larry Bird/Brian Johnson) e nos dois casos, houve um baixinho que manda (Red Auerbach/Angus Young).

Golden State Warriors – U2

Continuando com as franquias mais vencedoras chegamos ao Meu Golden. A comparação com o U2 vem de duas maneiras. Tanto a banda quanto o time eram queridinhos dos fãs (U2 nos primeiros discos, Meu Golden até 2016), mas se venderam ao sistema/demônio para ficarem cada melhores e ou mais populares (a banda quando contratou Brian Eno e ficou mais Pop, O time com Kevin Durant). Outra semelhança está no seu líder, tanto Bono como Stephen Curry curtem uma religião e essas coisas de Jesus Christ, fazem caridade e são considerados bons moços (mas talvez não sejam).

Chicago Bulls – Nirvana

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Outra franquia clássica, os Bulls tiveram, assim como o Nirvana, seu grande momento nos anos 90. A sequência “Bleach”, “Nevermind” e “In Utero” pode ser considerada um tre-peat de responsa. Ambos marcaram uma época, deixaram seus fãs mal acostumados, tanto que a maioria deles ainda não conseguiu se recuperar. 

Charlotte Hornets – Foo Fighters

Se o Bulls é Nirvana, e Foo Fighters só podem ser Hornets, afinal tanto banda como time ficaram com a parte menos inspirada de seus integrantes/jogadores. A banda ficou com o Dave Grohl, cujo maior talento é ser esforçado e gente boa, já os Hornets ficaram com um Jordan dono que, em seu melhor momento, foi sofrível.

New York Knicks – Pearl Jam

Quem foram os principais rivais do Nirvana/Bulls? Acertou quem respondeu os Knicks. Nos anos 90 o time de Nova York foi treinado pelo lendário Pat Riley e com Patrick Ewing como principal jogador, época documentada no excelente livro Blood in the garden, de Chris Herring. Já a segunda banda do grunge foi o Pearl Jam e as comparações acabam aí.

Orlando Magic – Oasis

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Continuamos nos anos 90. Essa década foi responsável por um segundo fenômeno cultural na sua metade, o Brit Pop. A rivalidade entre Blur e Oasis era intensa, ambos desejavam ser a banda sinônimo do movimento. O Magic, assim como o Oasis, despontou nos anos 90 com a possibilidade de se tornar uma nova potência, mas a saída de Shaq comprometeu os planos, assim como a rivalidade interna dos irmãos Gallagher.

Miami Heat – Blur

O principal rival dos Magic no começo dos 90, como melhor franquia recém criada, foi o Miami Heat, especialmente depois da chegada do supracitado Pat Riley. Ao contrário do Oasis, o Blur teve uma carreira mais uniforme, com bons discos ao longo dos anos, inclusive em décadas diferentes, como foi o caso do Heat, com títulos em anos bem distintos e sempre com times competitivos. Seria Damon Albarn o Pat Riley da música? (A resposta é não).

Los Angeles Clippers – New York Dolls

Vamos voltar para a Califórnia. Qual sempre foi a aspiração dos Clippers desde que se mudaram para Los Angeles? Se tornar os Lakers. Já o New York Dolls foi a banda descrita como “um Mick Jagger e quatro Keith Richards menos talentosos”. Apesar de não terem os títulos dos Lakers ou sucesso dos Stones, tanto banda quanto time são simpáticos e tiveram seus momentos e (poucos, mais ardorosos) fãs espalhados por aí.

San Antonio Spurs – Radiohead

Se o Bulls/Nirvana brilhou muito nos 90 e depois nunca mais (o Nirvana por motivos de morte), o Radiohead teve uma carreira não tão impactante, mas muito mais longeva. Espalhando clássicos ao longo de três décadas, a banda pode ser comparada com o San Antonio Spurs, nunca uma dinastia, mas de vez em quando beliscando um sucesso ou outro. Outra comparação está nos seus os líderes sem muito carisma (Thom Yorke, Tim Duncan), mas adorados pelos fãs.

Houston Rockets – Pink Floyd

O Radiohead é seguidamente comparado com o Pink Floyd, enquanto um dos maiores rivais do Spurs é o Houston Rockets. Tanto o time quanto a banda tiveram muito sucesso  em décadas anteriores (Pink Floyd  nos 70, Rockets nos 90) até que seus líderes decidiram fazer todo o trabalho sozinhos (Roger Waters pós The Wall, James Harden) e foram mandados embora. Mal sabiam seus fãs que ficaria bem pior após as suas saídas.

Dallas Mavericks – Wilco

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O terceiro time do Texas (não em importância, apenas em sequência) e o grupo de Chicago tiveram um grande momento (Mavericks campeão em 2011, Wilco com “Yankee Hotel Foxtrot”), mas isso não quer dizer que seus outros anos/álbuns foram ruins, pelo contrário. Ambos possuem um líder longevo e carismático (Dirk Nowitzki e Jeff Tweedy) e, mesmo com a troca de jogadores, ainda é possível fazer uma relação de Tweedy com Luka Doncic, ambos são rechonchudos.

Utah Jazz – Coldplay

Quando ainda era New Orleans Jazz, a franquia era uma das mais simpáticas da NBA, principalmente pela presença de Pete “Pistol” Maravich. Da mesma forma era o Coldplay nos seus dois primeiros discos. A banda se vendeu para o sistema e virou toque de celular das mães. Já o time teve como dois maiores ídolos um antivax eleitor de Donald Trump e outro que engravidou a prima adolescente. Final lamentável.

New Orleans Pelicans – The Smiths

Continuamos em Nova Orleans. Não foi fácil achar uma comparação para esse time tão controverso. O antigo Charlotte Hornets virou New Orleans Hornets e teve seus bons momentos, mas depois que trocou o nome para Pelicans foi só fracasso. Os Smiths eram chatos, mas pelo menos tinham um guitarrista bacana, já o Morrissey se mostrou cada vez mais xenófobo e insuportável. Procure as semelhanças por aí.

Philadelphia 76ers – Queen

Assim como o Queen sempre esteve concorrendo com as grandes bandas do estilo por diversas décadas, o Philadelphia 76ers esteve várias vezes brigando pelo título, mas com exceção do glorioso ano de 1983, nunca mais chegou lá. De qualquer forma, tanto banda quanto time tem fãs fervorosos e um líder extremamente carismático (Embiid, Iverson, Dr J? você escolhe).

Brooklyn Nets – The Strokes

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A salvação do rock encontra a próxima dinastia abortada. Os Strokes surgiram como grande promessa no começo do milênio: eram crus, cools, descolados e ensebados e depois de dois bons discos simplesmente não conseguiram fazer mais nada de bom. O Brooklyn Nets trouxe três superestrelas e se candidatou como a próxima potência da liga, apenas para trocar todos eles logo depois.

Milwaukee Bucks – The Who

Poucas são as pessoas que consideram o Who como sua banda preferida, assim como são poucos os torcedores do Bucks em relação a outras equipes clássicas, mas em ambos os casos eles deveriam ser mais numerosos. O The Who não tem uma discografia vasta como os Stones, mas alguns acreditam que seus melhores álbuns são melhores que os melhores de todos os tempos. Os Bucks só tem dois títulos, mas eles foram extremamente marcantes e contaram com protagonistas de nomes difíceis (Giannis e Kareem).

Cleveland Cavaliers – Bon Jovi

Apesar do nome, o Bon Jovi é uma banda normal, com integrantes e tudo mais. Quando Jon Bon Jovi e LeBron James tentaram carreiras solo ou em outros times, o negócio ficou feio para o time e os integrantes da banda. Agora falta definir qual seria a música que melhor representaria o título de 2016: Livin’ on a Prayer ou It’ s my life?

Washington Wizards – The Kinks

Se quase ninguém escolhe The Who como banda favorita, imagina os Kinks? A mesma coisa acontece com a moribunda franquia de Washington, que até trocou de nome, mas que não consegue se reerguer. Mas os mais dodóis sabem que os Bullets (antigo nome da franquia) foram um dos grandes times do final da década de 70, assim os Kinks lançaram verdadeiras maravilhas no final dos 60.

Portland Trail Blazers – The Clash

Outro time que viveu um grande momento no final dos anos 70 foi o Portland Trail Blazer. Na mesma época o Clash fazia alguns dos melhores discos do gênero. Apesar de Bill Walton ser um grande fã do Grateful Dead, dá para imaginar ele curtindo um London Calling bem a vontade.

Denver Nuggets – Steely Dan

O estilo de jogo de Nikola Jovic parece fazer mais sucesso entre os jornalistas especializados no esporte do que com o torcedor fã comum. Da mesma forma, poucos são os que escolhem o Steely Dan como sua banda favorita que, assim como o estilo de jogo do pivô sérvio, é elegante e de bom gosto.

Toronto Raptors – Arcade Fire

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Como único time fora dos EUA era meu dever escolher uma banda local. E o problema é justamente esse, apesar de excelentes artistas solos (Leonard Cohen, Neil Young, Joni Mitchell) as bandas canadenses não são lá grande coisa. Com exceção do Arcade Fire, com um dos catálogos mais impressionantes pós anos 2000. 

Oklahoma City Thunder – Arctic Monkeys

Surgindo como espécie de versão inglesa para os Strokes, os macacos árticos dominaram a cena alternativa após os anos 2000 e foram considerados os novos salvadores do rock (coitados). Da mesma forma, o trio Kevin Durant, Russell Westbrook e James Harden iriam, bem novinhos, salvar a NBA das garras do supertime do Miami Heat de Lebron, Wade e Bosh. Não rolou. Tanto o Thunder como o AM tiveram um momento bem ruim, mas aos poucos estão voltando à qualidade que seus fãs desejam.

Detroit Pistons – R.E.M

Os Bad Boys de Detroit nada têm em comum com os rapazes bem comportados do R.E.M, eles combinaram  muito mais com os Ramones. Porém em termos de carreira, a banda de Athens, Georgia teve momentos muito mais interessantes em diversas décadas, assim como a franquia da Motor City e seus times campeões nos anos 80, 90 e 2000.

Indiana Pacers – The Eagles

Indiana é considerado o estado do basquete, com campeonatos de high school lotando ginásios. E os campeonatos de adolescentes e as músicas dos Eagles tem algo em comum, ambos são mais chatos do que se espera e seus fãs são brancos puristas (nos vários sentidos da expressão). Seria Reggie Miller o Hotel California da NBA?

Minnesota Timberwolves – Green day

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Eles foram importantes na virada dos 90 para os anos 2000 e depois desapareceram. Essa descrição serve tanto para a banda de pop punk liderada por Billy Joel Armstrong, quanto para os Timberwolves de Kevin Garnett.

Sacramento Kings – No Doubt

Idem a anterior.

Phoenix Suns – RHCP

Grandes times/discos, sempre beliscando títulos/as paradas de sucesso, alguns escândalos e um líder com ótimo cabelo (Anthony Kieds/Steve Nash). Apesar de ser quase um sacrilégio relacionar uma banda tão identificada com os Lakers com um dos seus maiores rivais, é exatamente isso que eu vou fazer. Bloodsugarsexnash.

Atlanta Hawks – Supertramp

Uma banda quase sempre esquecida para um time quase sempre esquecível. De vez em quando você se pega cantarolando Logical Song da mesma maneira que lembra de quando um time inteiro dos Hawks ganhou como jogador do mês em 2015.

Memphis Grizzlies – Lynyrd Skynyrd

Ambos estão no sul dos USA e são polêmicos. O Skynyrd ficou chateado quando Neil Young chamou seus conterrâneos de racistas (e não são?), já o time do Tennessee teve o seu principal jogador (Ja Morant) envolvido em polêmicas recentes depois de fazer lives com armas de fogo e ameaçar adolescentes , ou seja, se merecem.

Para mais comparações absurdas entre times da NBA, jogadores, sitcoms e estilos musicais moribundos, acesse o restante do blog.

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