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WNBA temporada 2023: amplas favoritas, novas estrelas e desafios recorrentesWNBA temporada 2023:

No dia 19 deste mês começa mais uma nova temporada da WNBA, 4 jogos inauguram a disputa do torneio que, esse ano, traz algumas novidades em relação a quem são as equipes favoritas e quais os times em reconstrução. Porém os desafios da liga como um todo continuam os mesmos, três são os problemas recorrentes que uma das ligas de basquete femino mais importante do mundo encontra.

O primeiro é o de vagas nos elencos. A WNBA conta, no momento, com apenas 12 equipes e cada uma delas pode contar com apenas 12 jogadores no elenco, o que faz com que o número total de jogadoras na liga seja de apenas 144.

Em  comparação com a sua versão masculina é absurda esse número é absurdo, cada uma das 30 equipes da NBA pode ter 15 jogadores em seus elencos, porém na versão masculina existem ainda os two-way – jogadores que podem participar de alguns jogos durante a temporada regular e que no restante do tempo ficam com o time desenvolvimento da franquia na G-league – graças ao novo acordo trabalhista que passará vigorar nas próximas temporadas, cada time poderá ter até 3 two-ways, o que aumentará a quantidade de jogadores, chegando até 540 atletas.

O segundo problema é a relação entre o tamanho da temporada e os salários. A temporada da WNBA é relativamente curta, começa em Maio e termina no início de Outubro (quando não é interrompida pelas Olímpiadas), o que faz com que as jogadoras, que já recebem pouco, só o façam em metade do ano.

Para completar o salário elas procuram outras alternativas, mas a mais comum delas é atuar em outras ligas que, na maioria das vezes, acontecem na outra metade do calendário. Boa parte delas atua em times da Europa, com a possibilidade de participar do maior torneio do continente – a Euroleague – e, geralmente, com salários bem maiores dos que os WNBA.

WNBA temporada 2023

E já que falamos em salário, vamos falar sobre a principal fonte de renda da maioria dos esportes, não só nos EUA, mas no mundo todo, os direitos de transmissão. Obviamente a liga não recebe muito, afinal um aumento do valor pago por esses direitos representaria um aumento de salários, mas o motivo pelo qual ela não recebe é o ponto chave.

O problema está no investimento que as detentoras dos direitos de transmissão realizam nos jogos da WNBA. Cobertura pobre, sem nenhum destaque, na maioria das vezes apenas uma nota de rodapé nos telejornais e portais especializados dessas emissoras.

Más línguas dirão que o motivo é simples, que a qualidade do jogo é ruim e que por isso ninguém se interessa por ele. Porém, se mudarmos o foco para a sua versão universitária –  que acontece junto com a modalidade masculina e que recebe investimento das universidades norte-americanas tanto em marketing quanto em infraestrutura – percebemos que o problema não está no jogo.

Nessa última temporada, alguns jogos do torneio feminino receberam mais audiência nacional que os principais jogos da NBA (não vamos nem comprar com a versão masculina universitária). Muito dessa audiência foi fruto da curiosidade (e carisma) de Caitlin Clark, jogadora de Iowa que capturou corações e mentes durante o torneio. Mas boa parte dela também foi a promoção do torneio.

A qualidade das jogadoras WNBA vem melhorando a cada ano e a tendência é melhorar ainda mais, assim como sua audiência, afinal existe todo um público devoto que está constantemente tentando colocar a W em evidência e que tenta, aos poucos, colocar a liga no lugar de destaque que ela merece. A seguir vamos conhecer um pouco mais sobre as equipes e quais são suas chances no campeonato.

A temporada 2023

O grande diferencial desta temporada para as anteriores é o número de equipes candidatas ao título, se no passado havia um punhado delas com condições de chegar às finais e, eventualmente, se tornarem campeãs, a disputa deste ano possui dois times bem à frente dos rivais. Vamos começar por eles:

Las Vegas Aces

WNBA temporada 2023
A’ja Wilson e Candace Parker: carisma dentro e fora de quadra

As atuais campeãs já seriam uma das favoritas apenas por trazer de volta quase todo o elenco campeão da temporada passada. Estão de volta as armadoras Chelsea Gray, considerada por muitos a melhor na posição, Kelsey Plum, jogadora importantíssima, especialmente pelo volume nos arremessos de três pontos, e Jackie Young, muito pela sua juventude (¯\_(ツ)_/¯ ). Além da ala-pivô A’ja Wilson, uma das melhores jogadoras da atualidade, senão a melhor.

Esse time já seria muito favorito, mas como o clima era de avacalhação, Las Vegas contratou a pivô Candace Parker, jogadora que está na lista das maiores da história. Vencedora de melhor novata e MVP em sua temporada de estreia em 2008, Cadence conquistou dois títulos por dois diferentes times: O Los Angeles Sparks, de onde saiu brigada com o técnico Derek Fisher (a culpa é toda dele) e com o time de sua cidade natal, o Chicago Sky, dando o primeiro campeonato para franquia.

Além de Wilson, Parker e Panelinha, a equipe é comandada por Becky Hammon que levou o título no seu primeiro ano como técnica da W (ela foi por anos da comissão técnica do San Antonio Spurs, da NBA). Mas não é só de rosas que vive a equipe de Nevada, após ser trocada para Los Angeles a ala DeArica Hamby soltou os cachorros, denunciando o assédio moral que havia sofrido por conta de uma gravidez no final da temporada passada. 

New York Liberty

WNBA temporada 2023
A torcida de NY já começou a cantar: liberdade, liberdade, traga os título para nóis

O time da cidade que não dorme olhou para Las Vegas e pensou “também quero ganhar um título assim fácil”. Uma das equipes fundadoras da WNBA, o Liberty é uma das poucas que ainda está zerada em termos de troféu. Para isso não acontecer mais eles apelaram de uma forma poucas vezes vistas.

Primeiro eles trouxeram do Sun (o time, não o astro) através de troca a ala-pivô Jonquel Jones, jogadora de altíssimo nível, que já foi MVP de temporada regular e que possui um dos melhores arremessos da liga. Só essa contratação já serviria para mudar as estruturas da W, mas o último golpe veio algumas semanas depois.

Após títulos, campanhas que lhe valeram MVP e outras glórias, Breanna Stewart trocou o Seattle Storm pelo Liberty. Breanna é absolutamente imparável, uma das jogadoras mais vencedoras da história do basquete, ela conquistou títulos em todas as modalidades que passou e agora será responsável por tentar trazer um título para sua cidade natal.

Além das recém chegadas, a equipe de Nova York conta com a ótima armadora Sabrina Ionescu, uma das melhores promessas da W e com a armadora francesa Marianne Johannes que é, na minha humilde opinião, a jogadora com lances mais sensacionais do basquete feminino no momento.

Washington Mystics 

WNBA temporada 2023
O time de Washington aposta na mística da camisa

Aces e Liberty são favoritismo, o que reserva para as outras equipes tentarem a sorte ou uma remontada. O time da capital norte-americana escolheu a primeira opção, isso graças a qualidade de sua principal estrela, Elena Delle Donne, que parece finalmente recuperada de uma lesão nas costas que a deixou fora de muitas partidas nas últimas temporadas.

Para lhe auxiliar nessa difícil tarefa, Elena conta com ótimas coadjuvantes, sobretudo a armadora Natasha Cloud (que junto com Delle Donne foi uma das principais jogadoras do título de 2019), a pivô Shakira Austin que vem para o seu segundo ano ainda mais dominante, e a ala Ariel Atkins.

Do banco devem vir duas ex- Sparks raçudas, Brittney Sykes, uma das melhores defensoras da liga e Amanda Zahui B. Mas o que mais preocupa a torcida mística é a aposentadoria do técnico Mike Thibault, o treinador com mais vitórias da história da W.

Connecticut Sun 

WNBA temporada 2023
Modesto, ao contrário do time da NBA, ele se contenta com apenas um astro-rei no nome

De um equipa que estava sempre as melhores nas últimas temporadas, o Sun vem para um ano de renovação, afinal perdeu seu técnico de anos (Curt Muller) e a melhor jogadora (Jonquel Jones). A nova técnica Stephanie White deve ter muito trabalho para colocar o time no eixo depois dessas baixas.

Com muitas jogadoras jovens, em seus primeiros e segundos anos, o Sun aposta em um trio de veteranos de alto calibre Brianna Jones, Alyssa Thomas (e seu insólito arremesso) e DeWanna Bonner que estão há alguns anos na equipe e devem manter um pouco da qualidade registrada nas últimas competições.

Phoenix Mercury

WNBA temporada 2023
Taurasi e Griner (na foto 9vinhas) tentam evitar novos dramas

O time do Arizona vem de um dos anos mais tumultuados da sua história. Teve de tudo, mas o principal foi a prisão da pivô Brittney Griner, que no ano passado ficou presa por 11 meses na Rússia depois que agentes alfandegários encontraram em sua bagagem líquido para cigarro eletrônico contendo óleo de cannabis e que ela usava para fins medicinais.

Não ajudou muito que as atletas que disputaram o campeonato não se gostavam muito. Diana Taurasi é uma das jogadoras mais vencedoras da WNBA e foi escolhida a melhor de todos os tempos por votação popular na internet, mas há alguns meses de fazer 41 anos sua presença traz mais dramas do que trazer vitórias.

Pelo menos é o que acredita a armadora Skylar Diggins-Smith. A jogadora que veio do Dallas Wings para montar um super time com Taurasi e Griner não caiu nas graças da companheiras e discussões com Diana foram registradas pelas câmeras de TV. Grávida, Skylar não vai participar dessa temporada, o que pode ser uma adição por subtração.

Atlanta Dream 

WNBA temporada 2023
O sonho do time é ser tão cool quanto o penteado de suas principais atletas

Apenas alguns anos atrás o Dream vivia momentos tenebrosos, uma das suas donas majoritárias era uma senadora republicana que fazia cara feia para os protestos contra a violência policial contra os negros e não era nada a favor da causa LGBTQI+. As próprias jogadoras do time fizeram campanha contra ela (que perdeu) e a dita se viu obrigada a vender o time.

Agora esses anos de renovação parecem dar seus primeiros frutos, e a principal esperança está em Rhyne Howard, caloura do ano na temporada passada, a ala é uma das grandes promessas da franquia e da liga. 

A ideia do time de Atlanta é montar um time competente a sua volta, por isso trocou pela ótima (e subestimada) ala Allisha Gray, ex-Dallas Wings, e selecionou duas jogadoras promissoras para próxima temporada, a armadora  Hailey Jones e a pivô Laeticia Amihere. O próximo passo agora é chegar aos playoffs e sonhar com o título (trocadilho intencional).

Los Angeles Sparks 

WNBA temporada 2023
As Ogwumike: mais do que irmãs, sisters

A maior contração das Sparks na verdade não vai entrar em quadra. Curt Miller passou sete anos no Connecticut Sun, onde transformou um time mais ou menos em um invariável candidato ao título. Apesar de não ter saído vencedor, nessa passagem solar ele faturou dois prêmios de técnico do ano e ajudou Jonquel Jones a vencer seu MVP.

Miller volta aos Sparks, onde foi assistente técnico, para trazer um pouco de normalidade para a franquia. Foram longos anos de sofrimento com Derek Fisher como técnico e general manager, uma passagem desastrosa  e que levou a saída de uma das suas maiores estrelas cintilantes, Candace Parker.

Além da troca por Hamby, às Sparks não mexeram muito no elenco, e o destaque deve continuar com as irmãs Chiney (que assim como Parker vai aos pouco se tornando uma das melhores comentaristas de basquete nos EUA) e, principalmente, Nekka Ogwumike. Vai levar alguns anos para o técnico colocar sua marca no time, mas pior do que estava não vai ficar.

Dallas Wings

WNBA temporada 2023
Stephanie, a mais alta do grupo, e o restante das escolhas do Dallas desse ano

Parece que, por algum motivo, ninguém quer ficar no Dallas Wings. Em temporadas passadas Diggins-Smith forçou a saída, nesse ano foi a vez de Allisha Gray. Então o que o time do Texas fez foi trocar todo mundo de uma vez e focar na juventude: Além de Gray, Marina Mabrey e Isabelle Harrison foram mandadas para Chicago.

Quase todo mundo, a principal estrela do time ficou: Arike Ogunbowale vai ser a responsável por colocar o time nos eixos. Para ajudar nessa tarefa o time trouxe Natasha Howard, com passagens por Seattle (campeã) e New York (nem perto), e Diamond DeShields, outra que está rodando de equipe em equipe pelo simples motivo de que ela é mais cool que a maioria das outras jogadoras. 

No último draft Dallas apostou pesado na juventude e escolheu três jogadoras na sequência: Maddy Siegrist (escolha número 3), a brasileira Stephanie Soares (número  4) e Lou Lopes Sénéchal (número 5). Stephanie, lesionada ainda no torneio da NCAA não vai participar dessa temporada, mas é uma ótima aposta para o futuro da equipe.

Minnesota Lynx

WNBA temporada 2023
As Linx apostam na volta de Naphessa e da melhor jogadora do mundo (#ufanismo)

Diferente de Dallas que parece ainda indecisa para onde ir, o Minnesota Lynx, uma das equipes mais vencedoras da WNBA, sabe para onde está indo, e o longo caminho da reconstrução. Um dos principais times da década passada, as linces foram perdendo aos poucos as jogadoras referências do elenco e agora se voltam para a juventude.

E essa juventude tem nome: Napheesa Collier. Afastada da temporada passada por motivos de maternidade, Napheesa (um ótimo nome para falar, tente em casa) quer retomar o tempo perdido e voltar a figurar como uma das jovens novas estrelas da liga. 

Junto a ela está um elenco de apoio honesto formado pela brasileira Damiris Dantas (que volta de lesão), Kayla McBride, Aerial Powers (outro ótimo nome), e a recém chegada Tiffany Mitchell. Mas o grande trunfo de Minnesota deve vir novamente do banco, já que a técnica, Cheryl Reeves, é uma das mais vencedoras da história da liga.

Chicago Sky

WNBA temporada 2023
Kahleah Cooper em uma das fotos mais antológicas da W

Campeãs em 2021, o time de Chicago só vê nuvens carregadas na sua frente. De uma das candidatas ao título nas últimas temporadas, o Sky se tornou aspirante a ficar fora dos playoffs. Quase todo mundo saiu, Parker foi para Las Vegas, Vandersloot para o outro supertime de Nova York, Azura Stevens para o Sparks, Allie Quigley vai tirar um ano sabático, Emma Meersseman e Julie Allemand vão focar nas partidas da seleção belga.

Restou para Kahleah Cooper carregar o piano com a ajuda de Marina Mabrey e Isabelle Harrison, resgatadas do Dallas Wings, e Courtney Williams, veterana armadora ex-Sun. Vai ser um longo trabalho de reconstrução para o técnico James Wade, antes de ele conseguir ver novos céus de um azul anil.

Indiana Fever

WNBA temporada 2023
Boston e Berger vão tentar trazer de volta a febre do basquete para o estado de Indiana (nossa essa foi ruim)

Existem times perdidos e existe o Indiana Fever. A equipe vem reconstruindo o seu elenco a meia década e esse ano parece que não vai ser diferente. As três principais escolhas dos drafts dos últimos anos foram dispensadas depois de apenas uma temporada na equipe. Porém dessa vez parece que vai ser diferente.

E diferente das temporadas anteriores, dessa vez Indiana ficou com a primeira posição no draft e pode escolher, teoricamente, a melhor jogadora disponível. Aliyah Boston foi uma das melhores jogadoras universitárias dos últimos anos e conquistou títulos e recordes com a South Carolina Gamecocks. Parece uma aposta segura.

Já as outras escolhas vão precisar brigar por vagas no elenco com algumas veteranas. O destaque fica para Grace Berger, primeira jogadora da histórica Universidade de Indiana a ser selecionada pelo time local, uma história de filme (mas que pode ser um de terror).

Seattle Storm

WNBA temporada 2023
Gold e Black Mamba

Semelhante a Minnesota e, em menor grau, Chicago, o time de Seattle passou por um desmonte absurdo. Favorito de temporadas recentes, ganhou dois dos seus quatro títulos nos últimos anos, mas viu aos poucos todas as suas estrelas saindo.

Primeiro foi Sue Bird, uma das principais jogadoras da história do basquete, que se aposentou no final da temporada passada. Depois Breanna Stewart que trocou a chuva de Seattle pela chuva de Nova York. Também partiram Tina Charles, Gabe Williams e Stephanie Talbot.

Restou a ótima armadora Jewel Lloyd levar o time sozinha. A Gold Mamba terá um trabalho difícil, com um elenco remendado e carecendo da qualidade de Breanna e a liderança de Sue, é bem provável que o Storm foque no próximo draft que, dizem os especialistas, pode ser um dos melhores dos últimos tempos.

Para saber mais sobre mulheres que, além de humilharem no basquete, também arrasam na vida fora de quadra, acesse o restante do blog.

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